Description
“Se eu contar, ninguém acredita... mas foi eu mesmo que vi. Eu tava no mato, caçando preá, quando do nada apareceu um bode falante, de gravata! O bicho olhou bem na minha cara e disse: ‘homem, pare de gastar munição, que eu ensino ocê a pegar preá só no grito!’ Eu fiquei besta, né? E num é que ele gritou: ‘PRÉÉÉÁÁÁÁÁÁ!’ Apareceu foi dez de uma vez, tudim correndo pra cima da gente. Aí o bode falou: ‘faça sociedade comigo: eu grito, ocê vende na feira, e nós divide meio a meio!’ Mas eu, besta... deixei escapar. O bode foi embora zangado, dizendo que ia virar político em Brasília. E eu digo: num sei o que é mais absurdo... se foi o bode falante ou se foi ele cumprir a promessa e virar deputado...”
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1
Seu Zé
“Se eu contar, ninguém acredita... mas foi eu mesmo que vi.
Eu tava no mato, caçando preá, quando do nada apareceu um bode falante, de gravata!
O bicho olhou bem na minha cara e disse: ‘homem, pare de gastar munição, que eu ensino ocê a pegar preá só no grito!’
Eu fiquei besta, né? E num é que ele gritou: ‘PRÉÉÉÁÁÁÁÁÁ!’
Apareceu foi dez de uma vez, tudim correndo pra cima da gente.