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As paredes do porão pulsavam com uma vida própria, exibindo veias negras que se contorciam como serpentes famélicas. O chão estava coberto de uma substância viscosa que parecia respirar, enquanto sombras dançavam nos cantos como espectros atormentados.
Description
Você está em uma estação deserta, no meio da noite, com o último trem da cidade prestes a partir. O som distante das rodas nos trilhos ecoa na quietude da madrugada. Você olha para os vagões e sente uma estranha sensação, algo que você não pode explicar. É o último trem da noite, mas algo não parece certo. O trem não é como os outros... ele parece... diferente.
Você hesita por um momento, mas a tentação é grande. Algo dentro de você diz que se não entrar agora, nunca mais terá outra chance. O trem se aproxima, e você dá o primeiro passo.
À medida que você entra no vagão, o silêncio é quase ensurdecedor. Não há ninguém ali. Só você. As luzes fluorescentes acima piscam suavemente, como se o próprio trem estivesse em um estado de lentidão, aguardando algo que você ainda não entende.
Você escolhe um lugar para se sentar. A sensação de desconforto cresce. Você percebe que não há nenhum som – nenhuma conversa, nenhum movimento. Apenas o som ocasional dos trilhos que parecem se esticar para a eternidade.
“Algo está errado...” você pensa. Mas ainda não sabe exatamente o quê.
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